Carla Bruni estaria "muito desapontada" com especulações sobre seu novo álbum

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    A primeira-dama da França, a cantora Carla Bruni, pode entrar com uma denúncia contra o site Midi Libre, que noticiou que ela gravou uma adaptação em italiano da música "Douce France", do cantor francês Charles Trenet, para lançar em seu próximo álbum. 
       
    "A primeira-dama estava preparando a versão definitiva para que os detentores dos direitos de Trenet dessem seu consentimento", declarou a agente da cantora, Bertrand de Labbey, que alertou que "não será difícil identificar os autores deste descuido porque poucas pessoas possuíam o MP3". 
       
    O site também disponibilizou um trecho de 50 segundos da versão italiana gravada por Bruni, o que seria uma "amostra" que teria sido "retirada ilegalmente", afirmou Labbey. Segundo ela, a primeira-dama francesa ficou "muito desapontada" com a revelação do site. 
       
    A ideia de regravar "Dolce France" é recente, observa comitiva, e Bruni tinha gravado a primeira versão há apenas três ou quatro semanas em sua residência em Paris. A música tornou-se o hino da Resistência francesa durante a ocupação nazista. 
       
    "Carla decidiu adaptar esta música de forma espontânea, como fez no passado com Bob Dylan. É uma canção magnífica que fala de uma França, que Carla gostaria que fosse indubitavelmente doce. E é uma das raras letras que pode ser adaptada, palavra por palavra, em italiano", continuou a agente de Bruni. 
       
    Entre as 12 faixas do novo disco da cantora estava previsto uma música intitulada "França Que Protesta", em referência aos recentes protestos contra a reforma da previdência proposta por seu marido e presidente francês, Nicolas Sarkozy. Na canção, ela satiriza os franceses, como se as manifestações de rua fossem para eles uma obsessão. Porém, ela eliminou a música porque ela "não era boa". 
       
    O quarto e novo álbum da primeira-dama foi realizado pela produtora Benedicte Schmitt --estreita colaboradora de Dominique Blanc-Francard, que produziu o disco anterior de Bruni-- e será lançado durante a próxima campanha presidencial, que ocorrerá em 2012. Por isso, ela não fará turnês nem promoções para evitar eventuais polêmicas e não ser "explorada". "A pressão crescerá nesse momento", explicou a cantora. 
       
    No entanto, ela não exclui realizar show fora de seu país. Pose ser "como se Michelle Obama viesse se apresentar em um espetáculo de teatro na França", brinco a primeira-dama.

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