"Não acredito no boicote cultural, e sim no poder da música", diz Sting no Festival de Viña del Mar

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Sting se apresenta na Casa de Ópera de Sydney, Austrália (31/01/2011)
    Santiago do Chile - O músico Sting afirmou nesta sexta-feira (25), em relação aos shows que fez em países de "questionável" respeito aos direitos humanos, que não acredita no "boicote cultural" porque sem a troca de ideias e de músicas "os países ficam mais paranoicos e repressivos".
     
    "Quando vim ao Chile (em 1982) muita gente me disse que eu não deveria. No entanto, graças a isso fiquei amigo de muita gente, e foi possível contar o que estava passando aqui através das minhas canções", disse o músico britânico em entrevista coletiva prévia a sua participação nesta sexta-feira no 52º Festival de Viña del Mar.
     
    Sting, que participou pela primeira vez no Festival durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), contestou desta forma uma pergunta sobre um show que ofereceu no ano passado no Uzbequistão. "Não acredito no boicote cultural", ressaltou o artista, cujo verdadeiro nome é Gordon Matthew Sumner. E acrescentou: "Acredito no poder da música".
     
    Para o britânico a única vez que o embargo cultural teve sucesso foi durante uma situação histórica "muito específica, o apartheid sul-africano"

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