A cantora norte-americana Lady Gaga pode ser reconhecida principalmente por seus figurinos provocantes e shows bizarros, mas teria muito a ensinar a grandes empresas em matéria de inovação estratégica, disse à Reuters nesta quarta-feira (25) um pesquisador empresarial alemão.
O segundo álbum de Lady Gaga, "Born This Way", foi lançado na segunda-feira (23), e a expectativa é que gere vendas fortes e chegue ao topo das paradas musicais, independentemente da recepção por parte dos críticos.
Para Martin Kupp, professor da Escola Europeia de Administração e Tecnologia, em Berlim, o resultado se deve em grande medida à capacidade de Gaga de variar a maneira como os consumidores se relacionam com sua marca.
"Lady Gaga transcende as fronteiras dos setores, e não está claro realmente se ela é música, artista ou estilista", disse Kupp, autor de um livro recente sobre lições comerciais de artistas como a cantora Madonna e o pintor renascentista Tiziano.
"Acho que pode haver gente aí fora que a associa muito mais à moda e outros tipos de entretenimento que à música", acrescentou Kupp, falando da cantora de 25 anos cujos figurinos que chamam a atenção já incluíram um vestido feito de carne crua.
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