Luan Santana quer conquistar América Latina com CD em espanhol


 O cantor Luan Santana tem tudo: fama, dinheiro e fãs histéricos. E também um medo: brinquedos radicais.
No novo DVD, "Ao Vivo no Rio" (Som Livre), o meteoro da paixão enfrentou o medo e cruzou o teto da casa de shows pendurado por cabos --na direção, diz, do topo da música brasileira.

Agora, os planos são para a América Latina, com um CD gravado em espanhol.
Os trunfos de Luan, 20: o maior vendedor de discos de 2010 e um séquito de admiradores -entre eles, Zezé di Camargo & Luciano e Ivete Sangalo, que cantam no álbum.


"É responsabilidade demais, mas estou feliz de levar o sertanejo para todo o país."
Gravado em dezembro de 2010, "Ao Vivo no Rio" tem 14 músicas inéditas, seis delas compostas por ele.
"Sempre fui exigente, quero fazer o melhor", afirma. Luan diz não ter medo do sucesso e ter "chegado lá com muito trabalho, uma batalha por dia".
"Quando o sucesso acontece rápido, é perigoso, mas estou batalhando há um tempão. Não é algo passageiro."

Expoente do gênero conhecido como "sertanejo universitário", Luan renega o rótulo. "Sempre quis fazer música para a família toda", diz. "Prefiro o termo "sertanejo novo'". Dá para explicar? "É com levada mais rápida do que o tradicional."

Luan tem pleno controle de sua imagem. Na sessão de fotos, nada que "invadisse demais sua intimidade", como retratos no banheiro ou na cama do hotel.

Com camisa Armani Exchange, cabelo milimetricamente construído e maquiagem para esconder as espinhas, ele diz não se achar bonito, mas tenta estar bem com sua imagem, "sem passar dos limites".
"Estou a fim de curtir, sem namorar", diz Luan. "O assédio é importante na vida de qualquer artista, e eu adoro essa proximidade."

Das fãs mais assanhadinhas, Luan lembra, aos risos, de uma que pediu para ser autografada na bunda. "Moça, pelo amor de Deus, pode ser na barriga?" E ali foi. 

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