O músico jamaicano Bob Marley, considerado o pai do reggae, com mais de 200 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, morreu aos 36 anos no dia 11 de maio de 1981, em Miami, vítima de um câncer. E, apesar das homenagens em todo o mundo, seu legado perde força em seu próprio país, na Jamaica.
Hoje, o culto ao ídolo continua aquecendo a indústria da música, mas o compromisso político tende a se perder entre os jovens. Nas ruas da capital da Jamaica, onde há um museu voltado para objetos e fotos do artista, a lenda de Bob Marley ainda é alimentada. Diariamente é oferecida uma excursão à Nine Miles, cidade natal do cantor, onde são vendidos suvenires de todos os tipos.
Celebrar a vida de Bob
Os rastafaris de Zâmbia se reuniram em Lusaka para "celebrar a vida" do ídolo que se tornou "a voz dos desfavorecidos" do mundo inteiro. Sua música "continua mantendo uma unidade que vai além de credos, raças, cores, fronteiras e culturas", disse à AFP Brian Chengela, diretor da Jah Entrenainment. Também serão realizadas apresentações transmitidas em programas de rádio ou televisão, como o documentário "The Wailers: Catch a Fire", que mostra os bastidores da gravação deste álbum em 1972.
Trinta anos depois da morte do músico jamaicano, várias correntes musicais "apareceram a partir dos anos 1950, como o punk e o rock, que continuam existindo", explica a socióloga e pesquisadora da Universidade de Paris-Sorbonne, Anne Petiau.
Robert Nesta Marley ainda simboliza o protesto, a emancipação e a liberdade para muita gente de diferentes crenças, inclusive jovens, que descobriram a música de um astro que nasceu em um país pobre que era ouvida pelos pais e avós. Os mais velhos "continuam ouvindo a música de sua juventude que os faz voltar àquele tempo", segundo Petiau.
Em termos gerais, a voz e a espititualidade de Bob Marley --como parte da cultura rastafári, que o apresentava como o apóstolo da cannabis-- transformaram o reggae na música dos desfavorecidos em vários lugares do mundo. Assim é, por exemplo, na África, com músicos como Alpha Blondy e Tiken Jah Fakoli, um continente do reggae, como Bob Marley previa.
Hoje, o culto ao ídolo continua aquecendo a indústria da música, mas o compromisso político tende a se perder entre os jovens. Nas ruas da capital da Jamaica, onde há um museu voltado para objetos e fotos do artista, a lenda de Bob Marley ainda é alimentada. Diariamente é oferecida uma excursão à Nine Miles, cidade natal do cantor, onde são vendidos suvenires de todos os tipos.
Os rastafaris de Zâmbia se reuniram em Lusaka para "celebrar a vida" do ídolo que se tornou "a voz dos desfavorecidos" do mundo inteiro. Sua música "continua mantendo uma unidade que vai além de credos, raças, cores, fronteiras e culturas", disse à AFP Brian Chengela, diretor da Jah Entrenainment. Também serão realizadas apresentações transmitidas em programas de rádio ou televisão, como o documentário "The Wailers: Catch a Fire", que mostra os bastidores da gravação deste álbum em 1972.
Trinta anos depois da morte do músico jamaicano, várias correntes musicais "apareceram a partir dos anos 1950, como o punk e o rock, que continuam existindo", explica a socióloga e pesquisadora da Universidade de Paris-Sorbonne, Anne Petiau.
Robert Nesta Marley ainda simboliza o protesto, a emancipação e a liberdade para muita gente de diferentes crenças, inclusive jovens, que descobriram a música de um astro que nasceu em um país pobre que era ouvida pelos pais e avós. Os mais velhos "continuam ouvindo a música de sua juventude que os faz voltar àquele tempo", segundo Petiau.
Em termos gerais, a voz e a espititualidade de Bob Marley --como parte da cultura rastafári, que o apresentava como o apóstolo da cannabis-- transformaram o reggae na música dos desfavorecidos em vários lugares do mundo. Assim é, por exemplo, na África, com músicos como Alpha Blondy e Tiken Jah Fakoli, um continente do reggae, como Bob Marley previa.
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