Tommy Lee garante que primeiro show do Mötley Crüe no Brasil será feito por "quatro caras muito empolgados"

Nikki Sixx, Tommy Lee, Vince Neil e Mick Mars, do Mötley Crüe.

MÖTLEY CRÜE EM SP

Quando: nesta terça (17), a partir das 21h30
Onde: Credicard Hall (Av. das Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro)
Quanto: R$ 90 (plateia superior 3), R$ 100 (plateia superior 2), R$ 120 (plateia superior 1), R$ 170 (pista), R$ 320 (pista premium) e R$ 350 (camarote setor 1) --camarote setor 2 está esgotado
Ingressos: www.ticketsforfun.com.br

Classificação: 16 anos, mas jovens de 14 e 15 anos podem entrar acompanhados de pais ou responsáveis

Após exatos 30 anos de carreira, a banda californiana Mötley Crüe chega ao Brasil pela primeira vez e para um único show. A banda se apresenta nesta terça-feira (17) em São Paulo, no Credicard Hall, a partir das 21h30, em noite que terá show de abertura do quinteto norte-americano Buckcherry.

A apresentação do Mötley Crüe na capital paulista ainda divulga o "velho" álbum "Saints of Los Angeles", de 2008. Mas, por tratar-se de uma banda com uma carreira repleta de hits, pode-se esperar um pouco de tudo quando o quarteto sobe ao palco.

Em entrevista por telefone ao UOL Música, o baterista Tommy Lee garante que o show será "sensacional, com todas as nossas melhores músicas". Afinal, "são quatro caras que estão muito empolgados, pois essa é nossa primeira vez no Brasil".

Nono trabalho de estúdio do grupo, "Saints of Los Angeles" foi o primeiro disco do Mötley Crüe após oito anos sem lançar nada. Tommy não desdenha dos antigos sucessos, mas acha importante que a banda faça músicas novas. "Fico empolgado com qualquer coisa nova", diz ele. "Amamos as canções antigas, mas é muito refrescante poder tocar faixas novas ao vivo. Isso é o que nos mantém vivos".

Oriundos de uma época cheia de estrelas do rock no universo musical, o baterista considera os dias atuais muito diferentes daqueles quando o Mötley Crüe estava no ápice. "Muitas coisas mudaram de lá para cá. Ninguém liga mais para os clipes, por exemplo. Não vejo mais rockstars surgindo hoje em dia".

A banda não lança nada de novo há três anos, mas nem por isso está parada. Os esforços de seus integrantes, no momento, estão voltados para a adaptação do livro "The Dirt" para o cinema. A publicação é uma autobiografia escrita pelo quarteto, que conta a trajetória do Mötley Crüe, seus altos e baixos, e o estilo de vida de cada um de seus músicos.

"Estamos próximos de terminar 'The Dirt'", diz Tommy Lee. O filme, que ainda não tem data exata para sair, deve vir acompanhado de músicas novas do Mötley Crüe --pelo menos é o que deseja o baterista. "Nos dias de hoje, é essencial ter um motivo para fazer faixas inéditas e acho que filmes são ótimos lares para canções", afirma. "Espero que consigamos fazer músicas para serem lançadas com ele".

O Mötley Crüe, formado em 1981, foi um dos precursores do chamado hair metal, que combinava a sonoridade agressiva do heavy metal com o visual glam de maquiagens, cabelos espalhafatosos e roupas extravagantes. Veja no álbum abaixo alguns nomes que fizeram parte do movimento, como Skid Row, Cinderella e Twisted Sisters.